sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Cambiar ou Mudar ou Transformar-se… ou melhor Adaptar-se?

Era uma vez uma lagoinha de água muito pequena onde se fundiam três valinas. Esta lagoinha, que ficava a 500 mt da minha casa, estava cheia de vida e cores; era o meu reino porque eu passava horas observando borboletas multicoloridas e libélulas esvoaçando alegremente e onde os girinos, felizes e saindo da água, se transformavam em rãs. Era a vida que nascia e si evoluía; eu tinha entre 8 e 10 anos. Agora estão casas, alcatrão e cimento.

Sempre á mesma idade, os domingos era costume a minha família fazer visita á avó materna. O nome dela era Elvira, mas para todos era Amável pelo seu modo suave de tratar as pessoas. Muitas vezes ela se repetia, mas o que mais importava pra ela era o seguinte conceito: “Armando, Você não deve ter medo de usar as coisa, pois Deus as criou para que os homens possa utilizá-las; mas sempre lembra-te de respeitar o próximo, pois assim também os outros te iriam respeitar”. O que estamos vivendo nesta época é que a humanidade está amando as coisas e usando o próximo.

Aos 16 anos, no colégio fiz amizade com o padre de religião, dom Gianfranco, o qual tornou como o meu irmão mais velho, que não tenho. Tenho uma irmã mais velha, Fernanda, mas nada de irmão. Quando nos se encontrava, no escritório dele próximo á catedral, trocávamos opiniões de vários tipos. Eu havia 19 anos quando falei com ele sobre um meu conceito ídeo-político que havia elaborado recentemente: “As coisas indispensáveis não devem estar á venda, mas disponibilizados igualmente para todos: habitação, sanidade, medicamentos. Todo o mais que é produzido faz parte do livre mercado”. A isto, que eu expliquei aqui de forma extremamente condensada, dom Gianfranco exortou dizendo: “O teu é um conceito liberal-socialista”. Se nós se olhamos de volta, as ideologias, ou seja as lógicas das ideias, não existem mais. Antecedentemente os partidos visavam o “bem comum”; agora visam o “bem” das agregações que os financiam, através de contribuições em dinheiro ou votos; simplesmente os partidos se transformaram em Corporações.

Estas três fotografias não são para julgar, mas para observar como tudo se transforma com o passar do tempo.

Antes de passar para aspectos estendidos ao planeta e num intervalo de tempo de só 15 anos, de 2007 até 2022, quero abrir duas parênteses: Globalização e EURO.

GLOBALIZAÇÃO (https://it.wikipedia.org/wiki/Globalizzazione)

«A globalização (conhecida também como mundialização) é o fenômeno causado pela intensificação de trocas econômicos-comerciais e de investimentos internacionais em escada mundial que, nas décadas entre os séculos XX e XXI, cresceram mais rapidamente que a economia mundial no seu complexo, com a consequência duma tendencialmente, cada vez maior, de interdependência das economias nacionais; coisa que levou também para interdependências sociais, culturais, politicas, tecnológicas e sanitárias cujos efeitos positivos e negativos têm relevâncias planetária, juntando os comércios, as culturas, os costumes, os pensamentos e os bens culturais.»

Devo adicionar um aspecto que falta nesta descrição, extrata da Wikipédia: os pagamentos eram feitos em US$ e isto agia a favor da moeda de referência.

EURO (https://it.wikipedia.org/wiki/Euro)

O complexo dos países da União Europeia, informalmente denominados EUROZONA, agrega uma população com mais de 343 milhões de habitantes; tomando em consideração também aqueles países terços que utilizam dinheiro ligado ao Euro, esta moeda interessa mais de 480 milhões de pessoas no mundo inteiro. A sua circulação iniciou o 01/01/2002.

Não quero entrar no conceito do Euro, que existe e que deve ser aceito com as sua consequências, positivas ou negativas que for; mas quero fazer uma consideração sobre a União Europeia, entidade que a parturiu.

UE, ou seja União Europeia dos Estados e não das Nações. Os Estados são entidades politicas, invés as Nações são entidades culturais. Se os Estados procuram vantagens políticos, as Nações procurariam principalmente vantagens culturais. Porquê todos os estados membros não dão um passo atrás, desagregando-se a favor da formação de Nações também transfronteiriço? Como exemplos, entre outros, a Savoia, o Tirolo, a Eslovênia… assim as coesões e os interesses agregariam mais a União Europeia das Nações, assim criando também a possibilidade do nascimento duma Constituição verdadeira, á qual as leis de cada síngula Nação iriam respeita-la e não o contrario, ou seja, que a Constituição esteja obrigada a respeitar as leis dos Estados membros.

Uma Constituição deve conter somente Princípios e Valores aos quais as Leis e os Códigos devem respeito... mais na frente iria voltar novamente neste conceito.

1. População mundial

Além do aumento de 23% da população de 2007 até 2021, igual a +23% (TAB. A), se pode ver como o crescimento em áreas urbanas seja quase três vezes maior daquelas rurais. Isto significa também aumento de concentrações comerciais, econômicas, sociais e sanitárias.


2. Megalópole

aglomerações urbanas com mais de 10.000.000 de habitantes

A mais do aumento de 19 para 33 as megalópoles em 11 anos (de 2007 até 2018), o que impressiona é numero médio dos habitantes que passou de 15.000.000 para 16.000.000 de habitantes.

Além disso, pode-se notar que o aumento substancial ocorreu nas áreas dos Não Alinhados e dos G20 Emergentes, enquanto nas áreas dos G20 Avançados o aumento foi modesto.

Iniciamos agregando umas “fotografias”:

- a globalização agrega interdependências sociais, culturais e politicas às quais devemos, sobretudo nas áreas G20 Emergentes e Não Alinhados, inserir o crescimento da procura de tecnologias, modas e serviços sanitários quase nunca á altura. Tudo combinado com as necessidades econômicas que faltam nessas áreas identificadas.

- a migração que vai em direção das áreas com maior aglomeração urbana, busca também uma maior disponibilidade econômica.

3. Divida Pública Mundial e Produto Mundial Bruto

Além da relação de 2007 e 2021 que ficou estável, ou seja Divida = Produto x 3,5 (vê TAB. C), se pode notar como a tesoura do 55% se ampliou em modo totalmente diferente, pois está concentrada sobretudo nas G20 Avançados e os Países não Alinhados.

4. Crise Financeira do 2008

Crise iniciada o ano antecedente, 2007, e derivada por dividas não paga. Vou ser sucinto explicando como os políticos, dos atuais G20 Avançados, decidiram resolver o problema imprimindo centenas de bilhões de dinheiro com 0% de juro.

Procuro explicar-me melhor. A divida maior foi da Lehan Brothers a qual faliu deixando US$ 4.000.000.000 de devida não paga, mas as insolvências globais totalizaram centenas de bilhões de US$, pois envolveu o sistema inteiro e alastrando outros bancos e seguradoras que compravam ou garantiam esses créditos. Para lidar com as falência a cadeia de instituições bancárias e de seguros, que são os pilares do sistema econômico, o Governo USA concordou com a FED, Banco Central USA, de introduzir dinheiro novo no mercado através da emissão de títulos de dívida pública, mas com 0% de juro, assim não pesaria aos estados o ônus financeiro por tal operação.

Devemos entender que se eu tenho um capital dum valor de 1.000 e o faço representar com 1.000 dividas ao portador (cédulas), significa que cada cédula de 1 divida representa a milésima parte do meu capital. Se eu dobro o numero das cédulas, ficando igual o capital, cada cédula se depreciaria do 50% representando um valor de 0,5 e não mais de 1 (chama-se INFLAÇÃO).

Os USA aumentaram o numero das cédulas, mas mantiveram inalterado o valor delas com a consequência que os credores ou quem liquidez em US$, se encontraram na mão com valores reduzidos. A minha mente vai sobretudo aqueles Países que viviam de exportação de matérias primas: se encontraram com créditos em US$ restringidos, mas também com os valores das matérias primas reduzidos. Tais operações não pararam nos USA, mas se espalharam para todos os G20 Avançados. Neste modo foram exportadas as dividas, nascidas nos Países de origem, mas comercialmente absorvidas pelo G20 Emergentes e, sobretudo, pelos Países não Alinhados.

5. Princípios e Valores

Todos nós vivemos em áreas geográficas e climáticas que se diferenciam entre eles e diferencia-nos uns dos outros. O clima e a geografia criam a história a qual elabora, no dia a dia, as nossas arte, gastronomia, relacionamentos, comicidade… ou seja, em cada área geográfica nasce uma cultura própria. Esta cultura dá origem a uma Nação a qual, através da escolha de Princípios e Valores, cria a fundação dum Estado. Esta é a forma natural do nascimento dum Estado que se funda numa Constituição que, a sua vez, define as diretrizes para as Leis e os Códigos próprios daquele Estado.

Mas um Estado pode nascer em modo natural, como logo escrito, mas também por imposição com a unificação de dois ou mais Nações.

Em 14 anos, do 2007 até o 2021, a população mundial aumentou do 23%, ou seja, de 1.500.000.000 de habitantes e tal incremento se concentrou mais nas áreas urbanas (+1.100.000.000) que naquelas rurais (+400.000.000). Isto não foi devido a fatores de nascimentos, mas principalmente por migrações de famílias, com carência econômica, em busca de compensar também novas necessidades seja tecnológicas que de modas.

Se depois nós observamos os dados logo abaixo, entendemos como este incremento, acontecido entre o 2007 e 2018, concentra-se no crescimento de Megalópoles principalmente nos G20 Emergentes, com um aumento do 93% igual a 273.900.000 habitantes, e nos Não Alinhados (países pobres), com um aumento do 158% igual a 141.400.000 habitantes. Em valor absoluto e em 11 anos, o aumento de concentração urbana em megalópoles foi de 415.300.000 habitantes, ou seja quase 40.000.000 habitantes por ano: come se migrassem todos os habitantes do Canada… cada ano!

Se nós aprofundarmos o tema, veremos como ocorreram as maiores mudanças nos G20 Emergentes e naqueles Não Alinhados, onde as necessidades econômicas, habitacionais e de saúde são mais deficientes.

Todas essas pessoas que se mudam levam consigo também a própria cultura que, muitas vezes, se choca com aquela para qual se dirigem. Basta pensar ao conflito religioso, além de outros: a religião é uma fé, ou seja, dita princípios e valores indiscutíveis sobretudo por pessoas que migram e que, normalmente, não possuem uma preparação intelectual suficiente para aceitar uma outra religião, pois só a deles é a certa.

Se a estas movimentações sócio demográficas vamos juntar como o G20 Emergentes agiram nos últimos vinte anos:

a) inseriram o instrumento massificador da globalização;

b) exportaram a própria depreciação interna para outros Países, assim resolvendo os problemas internos surgidos com a crise financeira do 2008;

podemos observar como tal atitude choca contra a existência dos outros.

As guerras nunca resolvem os problemas, pois criam só destruição e dividas.

A solução melhor, neste mundo que está mudando os princípios existentes e procurando impor valores novos, seria aquele que cada entidade política nomeasse próprios representantes (economistas, sociólogos, filósofos, cientista políticos...) para que se sentam ao redor duma mesa e discutissem os princípios e os valores mais consoante, pois este planeta possa desenvolver-se vivendo em paz.

Se vive tudo mundo junto, procurando a integração e não a massificação de pessoas com o único fim do consumismo.


TAB. A

1. População mundial

Habitantes 2007: 6.500.000.000

em áreas urbanas 3.300.000.000

em áreas rurais 3.200.000.000

Habitantes 2021: 8.000.000.000, ou seja + 23%

em áreas urbanas 4.400.000.000, ou seja + 33%

em áreas rurais 3..600.000.000, ou seja + 12%

Atualmente se pode subdividir os habitantes do planeta em 3 áreas “politicas”:

- G20 Avançados 1.100.000.000, ou seja 13,75%

- G20 Emergentes 3.900.000.000, ou seja 48,75%

- Não Alinhados 3.000.000.000, ou seja 37,50%

TAB. B

2. Megalópoles
aglomerações urbanas com mais de 10.000.000 de habitantes

2007 Total habitantes nas 19 megalópoles: 284.800.000 

(https://www.ariannaeditrice.it/)

G20 Avançados

Tokyo e Osaka (Japão), Nova York e Los Angeles (USA), Istanbul (Turquia)

com um total de 88.600.000 habitantes

G20 Emergentes

Bombeei, Délhi e Calcutá (Índia), São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil), Shanghai e Pequim (China), Moscou (Rússia), Buenos Aires (Argentina), El Cairo (Egypto)

com um total de 141.500.000 habitantes

Não Alinhados

México City (México), Dacca (Bangladesh), Karachi (Paquistão), Manila (Filipinas)

com um total de 54.700.000 habitantes

2018 Total habitantes nas 33 megalópoles: 529.000.000, + 85%

G20 Avançados

Tokyo e Osaka (Japão), Nova York e Los Angeles (USA), Paris (França), Istambul (Turquia)

com um total de 113.700.000 habitantes, ou seja + 28%

G20 Emergentes

Délhi, Bombeei, Calcutá, Bangalore e Chennai (Índia), São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil), Shangai, Pequim, Junquem, Tianjin, Cantão e Shenzhen (China), Moscou (Rússia), El Cairo (Egypto), Buenos Aires (Argentina), Lagos (Nigéria), Bangkok (Tailândia)

com um total de 273.900.000 habitantes, ou seja + 93%

Não Alinhados

México City (México), Dacca (Bangladesh), Karachi e Lahore (Paquistão), Manila (Filipinas), Cuinchasse (Congo), Bogotá (Colômbia), Jacarta (Indonésia), Lima (Peru)

com um total de 141.400.000 de habitantes, ou seja +158%

TAB. C

3. Divida Pública Mundial e Produto Mundial Bruto

Produto Mundial Bruto US$ 39.000.000.000.000

Divida Pública Mundial US$ - 143.000.000.000.000 PMB x 3,5

Diferença US$ - 104.000.000.000.000

2021 (https://www.formiche.net/2021/12/debito-mondo-fmi-italia/)

Produto Mundial Bruto US$ 64.000.000.000.000

Divida Pública Mundial US$ - 226.000.000.000.000 PMB x 3,5

Diferença US$ - 162.000.000.000.000 + 55%

(www.econopoly.ilsole24ore.com/2021/01/29/debito-pubblico-fmi/?refresh_ce=1)

G20 Avançados Divida Pública/Produto Bruto = 134,7%

G20 Emergentes Divida Pública/Produto Bruto = 66,6%

Não Alinhados Divida Pública/Produto Bruto = 148,7%

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Cambiare o Mutare o Transformarsi... o meglio Adattarsi?

C'era una volta un piccolissimo stagno d'acqua dove confluivano tre fossati. Questo stagno, che si trovava a 500 da casa, era pieno di vita e colori; era il mio regno perché passavo ore osservando farfalle multicolori e libellule che svolazzavano allegramente e dove i girini, felici e uscendo dall'acqua, si trasfomavano in rane. Era la vita che nasceva e evoluiva ed io avevo tra gli 8 e i 11 anni. Ora ci sono case, catrame e cemento.
Sempre alla medesima etá, la domenica pomeriggio era usanza far visita alla nonna materna. Il suo nome era Elvira, ma per tutti era Amabile per il suo modo soave di trattare le persone. Molte volte si ripeteva nel dire le cose, ma quello che di piú le stava a cuore era il seguente concetto: "Armando, non avere timore di usare le cose, in quanto Dio le ha create perché l'uomo se ne possa servire; ma ricordati sempre di rispettare il prossimo perché, cosí, anche gli altri rispetteranno te". Quello che stiamo vivendo é che l'umanitá adesso sta amando le cose e usando il prossimo.
A 16 anni, al liceo, avevo fatto amicizia con il padre di religione, don Gianfranco, che con il passare degli anni diventó come mio fratello maggiore che non ho. Ho una sorella maggiore, Fernanda, ma niente fratelli. Quando ci trovavamo era nel suo ufficio vicino al duomo, dove ci scambiavamo opinioni di vario tipo. Avevo 19 anni quando gli parlai di un mio concetto ideo-politico che avevo ultimamente elaborato: "Le cose indispensabili non devono essere a vendita, ma rese disponibili e in ugual misura per tutti: domicilio, sanitá, medicinali. Tutto il resto che viene prodotto fa parte del libero mercato". A questo, qui esposto in modo estremamente condensato, don Gianfranco esortó dicendomi: "Il tuo é un concetto liberal-socialista". Se ci si guarda ora attorno, le ideologie (la logica delle idee) non esistono piú. I partiti una volta erano rivolti al "bene comune"; adesso sono rivolti al "bene" delle aggregazioni che li finanziano, attraverso l'apporto di denaro o di voti; ossia, i Partiti che si sono trasformati in Corporazioni.
Non ho messo queste tre "fotografie" per giudicare, ma per osservare come il tutto cambia con il trascorrere del tempo.
Prima di passare ad aspetti estesi al pianeta e lontati tra loro solo 15 anni (2007 e 2022), voglio aprire una parentesi contenente due concetti: Globalizzazione e Euro.
GLOBALIZZAZIONE (https://it.wikipedia.org/wiki/Globalizzazione)
<<La Globalizzazione (conosciuta anche come Mondializzazione) é il fenomeno causato dall'intensificazione degli scambi economico-commerciali e degli investimenti internazionali su scala mondiale che, nei decenni tra XX e XXI secolo, sono cresciuti piú rapidamente dell'economia mondiale nel suo complesso, con la conseguenza di una tendenzialmente, sempre maggiore, interdipendenza delle economie nazionali, che ha portato anche a interdipendenze sociali, culturali, politiche, tecnologiche e sanitarie i cui effetti positivi e negativi hanno una rilevanza planetaria, unendo il commercio, le culture, i costumi, il pensiero e i beni culturali.>>
Come si puó notare ho lasciato tale descrizione, tratta da Wikipedia, alla libera interpretazione di ognuno. Devo aggiungere un aspetto che manca: la moneta mondiale di riferimento erano i US$ per cui i pagamenti venivano fatti usando tale divissa e beneficiandola.
EURO (https://it.wikipedia.org/wiki/Euro)
Il complesso dei Paesi, informalmente denominati EUROZONA, conta una popolazione di oltre 343 milioni abitanti; prendendo in considerazione anche quei paesi terzi che utilizzano divise legate all'Euro, la moneta unica interessa direttamente oltre 480 milioni di persone in tutto il mondo. La circolazione di tale moneta ebbe inizio il 01/01/2002.
Anche in questa circostanza non voglio entrare nel concetto della moneta, in quanto esiste e deve essere accettata con le sue conseguenze, positive o negative che siano; ma voglio fare una considerazione circa l'Unione europea, ente che la partorí.
UE, ossia Unione Europea degli Stati e non delle Nazioni. Gli Stati sono entitá politiche, mentre le Nazioni sono entitá culturali. Se gli Stati cercano vantaggi politici, le Nazioni cercherebbero vantaggi culturali. Perché tutti gli Stati aderenti non fanno un passo indietro, disgregandosi a favore della formazione anche di Nazioni attualmente sovra-frontaliere? Vedi, tra gli altri e come esempio, la Savoia, il Tirolo, la Slovenia... in tal modo la coesione e gli interessi aggregherebbero maggiormente l'Unione Europea delle Nazioni, cosí creando anche la possibilitá della nascita di una Costituzione vera, alla quale le leggi di ogni singola Nazione dovranno rispettarla e non il contrario, ossia che la Costituzione debba adeguarsi alle leggi dei singoli Stati membri.
Una Costituzione deve contenere unicamente Principi e Valori ai quali le leggi si devono riportare; ma piú avanti riprenderó questo concetto.

1. POPOLAZIONE MONDIALE
Aldilá dell'incremento di abitanti dal 2007 al 2021, pari a +23% (vedi TAB. A), si puó semplicemente notare come la crescita in aree urbane é quasi tre volte rispetto a quella delle aree rurali. Questo significa aumento di concentrazione commerciali, economiche, sociali e sanitarie.

2. MEGALOPOLI - agglomerazioni urbane con oltre 10.000.000 di abitanti
Aldilá dell'aumento delle megalopoli, dal 2007 al 2018 (in 11 anni), da 19 a 33 (vedi TAB. B), é aumentato anche il numero medio di tali megalopoli, passando da 15.000.000 a 16.000.000.abitanti.
Inoltre si puó rilevare come l'incremento sostanziale é avvenuto nelle zone dei Non Allineati e dei G20 Emergenti, mentre in quelle dei G20 Avanzati l'incremento é modesto.
Iniziamo ad immettere qualche "flash":
- la Globalizzazione aggrega interdipendenze sociali, culturali e politiche alle quali dobbiamo, soprattutto nelle G20 Emergenti e nei Non Allineati, inserire la crescita tecnologica, le mode e i servizi sanitari non all'altezza. Il tutto unito al fabbisogno economico che latita in tali aree.
- la migrazione provviene da aree rurali verso quelle con maggiore agglomerazione urbana e maggiore disponibilitá economjche.

3. DEBITO PUBBLICO MONDIALE E PRODOTTO MONDIALE LORDO
Aldilá del rapporto che, dal 2007 al 2021, si é mantenuto stabile, ossia Debito = Prodotto x 3,5 (vedi TAB. C), si puó notare come la forbice si sia ampliata: il Debito Pubblico Mondiale, cresciuto del 55%, é concentrato soprattutto nelle G20 Avanzati e in quelli Non Allineati.

4. CRISI FINANZIARIA DEL 2008
Crisi sbocciata l'anno precedente, 2007, e derivata da debiti non pagati. Saró succinto spiegando come i politici, degli attuali G20 Avanzati, decisero di risolvere il problema stampando centinaia di miigliardi di denaro a 0% di interessi.
Vedo di spiegarmi meglio. Il debito piú grosso fu della Lehman Brothers la quale fallí lasciando US$ 4.000.000.000 di debiti impagati, ma, con l'efetto cascata, l'insolvenza globale arrivava a centinaia di migliardi in US$; cosí l'intero sistema si trascinó dietro altre Banche e Assicurazioni che acquistavano o garantivano tali crediti. Per far fronte a eventuali fallimenti a catena di Istituzioni bancarie e assicurative, che sono le colonne portanti del sistema finanziario, il Governo USA concordó con la FED, Banca Centrale USA, di immettere nel mercato denaro fresco attraverso l'emissione di titoli di debito pubblico, ma a interessi 0%, cosí lo Stato non avrebbe avuto l'onere finanziario di tale operazione.
Dobbiamo comprendere che se io ho un capitale che vale 1.000 e lo faccio rappresentare da 1.000 debiti al portatore (denaro), significa che ogni biglietto da 1 debito rappresenta la millesima parte del mio capitale. Se io raddoppio il numero dei biglietti, fermo restando il valore del capitale, ogni biglietto si svaluterá del 50% rappresentando un valore di 0,5 e non piú quello di 1 (chiamasi INFLAZIONE). Gli USA aumentarono il numero dei biglietti, ma mantennero invariato il loro valore con la conseguenza che chi aveva crediti o liquiditá in US$, si trovó in mano valori decurtati. Penso soprattutto a quei Paesi che, vivendo di esportazione di materie prime, si trovarono con crediti in US$ decurtati, ma anche con il valore delle materie prime diminuito.
Tale operazione non si fermó agli USA, ma si allargó a tutti i G20 Avanzati. In tal modo furono esportati i debiti, nati nei paesi di origine, ma commercialmente assorbiti dai G20 Emergenti e, principalmente, dai Non Allineati.

5. PRINCIPI E VALORI
Tutti noi viviamo in aree geografiche e climatiche che si differenziano tra di loro e ci differenziano gli uni dagli altri. Il clima e la geografia creano una storia la quale elabora, nel giorno dopo giorno, la nostra arte, gastronomia, relazionamenti, comicitá... ossia, ogni area geografica dá origine a una cultura propria. Da qui nasce una Nazione la quale, con la scelta di Principi e Valori, crea le fondamenta di uno Stato. Questa é la forma naturale della nascita di uno Stato che si fonda in una Costituzione (con la definizione di Principi e di Valori) che detta le linee guida a Leggi e Codici propri di quello Stato. Ma se uno Stato puó nascere in modo naturale, come appena scritto, puó avere anche origine per imposizione attraverso l'unificazione, non consenziente, di due o piú Nazioni.
In 14 anni, dal 2007 al 2021, la popolazione mondiale é aumentata del 23%, ossia di 1.500.000.000 di abitanti e tale incremento si é concentrato piú nelle aree urbane (+1.100.000.000) che in quelle rurali (+400.000.000). Ció non é dovuto al fattore nascite, ma alle migrazioni dovute soprattutto alla ricerca delle famiglie di un fabbisogno economico dovuto a nuove esigenze tecnologiche e di mode.
Se poi osserviamo i dati riportati, ci rendeamo conto come questo incremento, avvenuto in 11 anni, dal 2007 al 2018, si concentra nella crescita di megalopoli ubicate dei G20 Emergenti, con aumento del 93% e pari a 273.900.000 abitanti, e nei Non Allineati (Paesi poveri), con un aumento del 158% e pari a 141.400.000 abitanti. In valore assoluto l'aumento di concentrazione urbana mondiale in megalopoli é stato di 415.300.000, ossia quasi 40.000.000 all'anno: come se si muovessere tutti gli abitanti del Canada... e ogni anno!
Se approfondiamo tale tema, possiamo notare come i maggiori spostamenti sono avvenuti nei Paesi Emergenti e in quelli Poveri, dove i fabbisogni economico, abitazionale e sanitario sono piú carenti. Tutte queste persone si muovo portando assieme anche la propria cultura che molte volte si scontra con quella di dove sono diretti. Pensa solo allo scontro religioso: la religione é una fede, ossia detta principi e valori indiscutibili soprattutto per persone che normalmente non possiedono una preparazione intellettuale sufficiente ad accettare un'altra religione, perché solo la loro é quella giusta.
Se a questi movimenti socio-demografici inseriamo come i G20 Avanzati hanno agito nell'ultimo ventennio:
a) inserito lo strumento massificante della Globalizzazione;
b) esportato la propria svalutazione interna verso altri Paesi per risolvere i propri problemi derivanti dalla crisi finanziaria del 2008, sviluppata e maturata nel loro interno;
possiamo notare come tali scelte cozzino contro l'esistenza degli altri.
Le guerre non risolvono mai i problemi perché creano solo distruzione e debiti.
In questo mondo che sta mutando i principi cercando di imporre valori nuovi, la soluzione migliore sarebbe quella che ogni entitá politica designasse propri rappresentanti (economisti, sociologi, filosofi, politologi...) affinché si siedano attorno ad un tavolo per discutere i principi e i valori piú consoni ad essere adottati, perché il pianeta possa svilupparsi vivendo in pace.
Si vive tutti assieme cercando di integrarsi e non massificando le persone con l'unico fine utilitaristico che é il consumismo.

TAB. A
1. POPOLAZIONE MONDIALE
                          Abitanti 2007         Abitanti 2021
                    6.500.000.000        8.000.000.000, ossia +23%
in aree urbane    3.300.000.000        4.400.000.000, ossia +33%
in aree rurali      3.200.000.000         3.600.000.000. ossia +12%
Attualement gli abitanti del pianeta si possono suddividere in 3 aree "politiche":
-  G20 Avanzati        1.100.000.000, ossia 13,75%
- G20 Emergenti      3.900.000.000, ossia 48,75%
- Non Allineati         3.000.000.000, ossia 37,50%

TAB. B
2. MEGALOPOLI - agglomerazioni urbane con oltre 10.000.000 di abitanti

2007    
Totale abitanti delle 19 megalopoli: 284.800.000    (https://www.ariannaeditrice.it/)
G20 Avanzati
Tokyo e Osaka (Giappone), New York e Los Angeles (USA), Istanbul (Turchia)
con un totale di 88.600.000 di abitanti
G20 Emergenti
Bombey, Delhi e Calcutta (India), San Paolo e Rio de Janeiro (Brasile), Shangai e Pechino (Cina), Mosca (Russia), Buenos Aires (Argentina), Il Cairo (Egitto)
con un totale di 141.500.000 di abitanti
Non Allineati
Messico City (Messico), Dacca (Bangladesh), Karaci (Pakistan, Manila (Filippine)
con un totale di 54.700.000 di abitanti

2018    
Totale abitanti delle 33 megalopoli: 529.000.000, ossia +85%
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_cidades_mais_populosas_do_mundo)
G20 Avanzati
Tokyo e Osaka (Giappone), New York e Los Angeles (USA), Parigi (Francia), Istanbul (Turchia)
con un totale di 113.700.000 di abitanti, ossia +28%
G20 Emergenti
Delhi, Bombey, Calcutta, Bangalore e Chennai (India), San Paolo e Rio de Janeiro (Brasile), Shangai, Pechino, Xunquim, Tianjin, Cantão e Shenzzhen (Cina), Mosca (Russia), Il Cairo (Egitto), Buenos Aires (Argentina), Lagos (Nigeria), Bangkok (Tailandia)
con un totale di 273.900.000 di abitanti, ossia +93%
Non Allineati
Messico City (Messico), Dacca (Bangladesh) Carachi e Lahore (Pakistan), Manila (Filippine), Quinxassa (Congo), Bogotá (Colombia), Giacarta (Indonesia), Lima (Perú)
con un totale di 141.400.000 di abitanti, ossia +158%

TAB. C
3. DEBITO PUBBLICO MONDIALE E PRODOTTO MONDIALE LORDO

2007    (https://www.milanofinanza.it/news/mckinsey-dal-2007-debito-mondiale-cresciuto-piu-veloce-di-economia-201502051532428818)
Prodotto Mondiale Lordo   US$     39 trilioni 
Debito Pubblico Mondiale US$ - 143 trilioni  PML x 3,5
Differenza                              US$ -104 trilioni

2021    (https://www.formiche.net/2021/12/debito-mondo-fmi-italia/)
Prodotto Mondiale Lordo   US$     64 trilioni 
Debito Pubblico Mondiale US$ - 226 trilioni  PML x 3,5
Differenza                              US$ - 162 trilioni  +55%

2021    (www.econopoly.ilsole24ore.com/2021/01/29/debito-pubblico-fmi/?refresh_ce=1)
G20 Avanzati        Debito Pubblico/Prodotto Lordo    134,7%
G20 Emergenti     Debito Pubblico/Prodotto Lordo      66,6%
Non Allineati         Debito Pubblico/Prodotto Lordo    148,7%

domingo, 24 de abril de 2022

SÓ PARA ESCLARECER

Existem momentos nos quais eu não consigo compreender o porque de que está acontecendo, pois fica fora dos meus princípios/valores. Devo desligar, pegar uma pausa de reflexão para depois analisar novamente e por mais ângulos, os acontecimentos.

É o que fiz nas últimas semanas juntando, como num quebra-cabeça, o passado e o presente:

Quem: são imparciais os jornalistas e os políticos que nos narram o que acontece?

Onde: qual é a localização geopolítica e cultural dos acontecimentos?

Como: quais são os instrumentos que vêm utilizados?

Quando: quais são os momentos antecedentes ao presente?

Porquê: quais são os motivos que geram a atualidade?

Por primeiro quero evidenciar que não sou jornalista e nem político, ou seja, não recebo nenhuma vantagem em expor as minhas considerações: sou formado em Política Econômica na Faculdade de Ciências Políticas na Universidade de Pádua – Itália e o relator da minha tese foi o Sen. Marco Toniolli, paz á sua alma.

Só duas anedotas as quais, juntos com outras, me ajudaram em avaliar o presente:

1º – No exame de Economia do Trabalho, o atual ministro da Pública Administração Renato Brunetta, após ter-me pedido se eu tivesse estudado os 2 livros atribuídos e se tivesse seguido com atenção as suas lições, abri o cotidiano de economia e finança, Sole 24 ore, e lendo o título dum artigo, me pediu: “fala-me da Scala Mobile”. A interrogação foi só esta e foi aprovado com um 27/30.

2º – Na prova de sociologia o examinador foi o prof. Toni Negri, considerado o ideologista das Brigada Vermelha. Sentado-me, eu disse a ele: “Eu estou cansado após 2 horas de espera, mas acho que Você está mais cansado que eu”. Olhando-me e confirmando a coisa, logo me pediu: “Sábado passado foi o jogo de futebol Inglaterra – Itália. O que Você achou?”. Terminada a minha dissertação, ele me dispensou com uma votação de 29/30.

Uns 60 anos atrás a minha avó materna Elvira, seu apelido Amável, me dizia: “Armando, lembra sempre de usar as coisas que foram criadas pra nós, mas lembra também de respeitar (amar) as pessoas”. Infelizmente, nos últimos 30 anos, a situação se inverteu e os homens iniciaram amar as coisas, como começaram usar as pessoas. Iniciaram apedrejar o nome de DEUS tirando a D e a S e, assim, falando sempre EU; onde só EU tem ração e todos os outros têm torto! Chama-se de POLARIZAÇÃO, esse é o fim da DEMOCRACIA!

Todo iniciou com o colapsos das ideologias. Até lá os partidos, não estou falando de áreas geograficamente limitadas, mas de economias ocidentais (Norte e Sul América, Europa e Oceania), haviam o papel de ‘procurar o bem comum’ através doutrinas políticas e não por ideologias: não devemos confundir o Liberalismo com o Capitalismo e o Socialismo com o Comunismo; os primeiros são doutrinas políticas aplicadas á realidade, pelo contrário as segundas são ideologias abstratas destinadas a desabar ou mudar em continuação, pois baseadas sobre ideias aleatórias e desligadas do tempo, da realidade e da cultura.

Com o início do financiamento dos partidos, estes iniciaram ter a obrigação de devolver o financiado favorecendo este e aquele e, assim, transformando-se em corporações com a finalidade de buscar o bem particular e não mais o coletivo. Neste modo se criaram 2 polos políticos e uma pluralidade de partidos pequenos orientados pelo interesse de aglomerações de votos. Individuada a origem, em caso de vitória acontecia a troca, beneficiando os votos recolhidos.

Por isto, da um lado, as corporações eram financiadas por entidades economicamente robustas e, do outro lado, andavam prometidos benefícios e direitos a determinados grupos de pessoas. Aqui nasceu a Globalização, com o interesse de aumentar o desenvolvimento econômico, e a lota contra a Discriminação, com a intenção de beneficiar grupos de pessoas de diferentes afiliações.

A Globalização levou á padronização cultural de varias áreas geográficas, com a consequente falta de poder-se identificar e, assim, favorecendo o repúdio pelas fontes de origem.

A Discriminação: se o conceito em si é certo, a sua aplicação está bem longe da realidade pois se baseia sobre elementos não consequentes: me explico melhor. Se uma pessoa tem uma determinada origem e não foi ela escolhe-la, é certo que não venha discriminada, pois ela não teve opção. Se pelo contrario uma pessoa escolha, é lógico que isto gera consequências. Faço um exemplo pessoal. Em 2002 me mudei para o Brasil e aqui iniciei uma vida nova: muito apartado e sem amizades, coisa totalmente diversa da minha vida italiana. Não foi uma minha escolha, mas foi e estou sendo discriminado, não por ser italiano, mas pelas minha atitudes e pela minha cultura que, parece, não são populares no Brasil. Quando escolhei de mudar-me eu sabia que isto podia acontecer.

Por isto as escolhas comportam consequências, entre as quais também a discriminação, que devem ser consideradas a priori e aceitas como agregado ás opções feitas.

Entrei no aspecto cultural e, portanto, vamos na frente neste conceito.

A cultura nasce por aspectos geográficos, climáticos e históricos que causam reflexos artísticos, gastronômicos e humorísticos.

Somente dois exemplos.

Para fritar alimentos na Noruega usam gordura de rena, invés no norte do Brasil usam gordura de porco… isto simplesmente por que na Noruega não existem porcos e no norte do Brasil não existem renas.

Seja na Europa como no norte do Brasil existe o cultivo da vinha, mas se na Europa a uva vem usada sobretudo pela produção de vinho, no norte do Brasil vem usada sobretudo pela produção de suco de uva… questões orgânicas e climáticas, ou seja, a composição dos terrenos são diferentes e se na Europa chove no período de floração, no norte do Brasil neste período a chuva é quase inexistente.

Em essência, a Cultura impede a proliferação da Globalização por que a primeira é intrínseca na região (sempre existiu e sempre existirá), pelo contrario a segunda é induzida (hoje pode existir e amanhã pode não existir mais). Portanto as diásporas (vê a judaica) por completar-se precisam de séculos; não podem ser impostas nem considerando as vantagens que produziria (vê a globalização), mas unicamente pelo transcorrer do tempo em integrar-se (vê a discriminação).

Assim chego enfrentar a última pergunta: Porque?

Em primeiro não quero julgar ninguém, mas evidenciar coisas acontecidas no real.

Em 2006 Brasil, Rússia, China e Índia (nações administradas por governos de extração comunista), na época países de economia em via de desenvolvimento, deram á luz ao BRIC, Fundo pelo Desenvolvimento e nascido como alternativa ao Banco Mundial e ao FMI.

A Ucrânia, recém-nascida e sem forças econômicas para sustentar-se, recorreu ao FMI para criar as condições de um crescimento equilibrado, coisa que aconteceu (agora não quero entrar se depois foi culpa da Ucrânia o do FMI). Com a crise mundial do 2008 a Ucrânia escolheu de mudar Fundo pelo seu desenvolvimento; tal opção foi apojada pela Rússia a qual, parece, garantiu os empréstimos concedidos pelo BRIC a Ucrânia. Mudado o governo, a Ucrânia deixou o BRIC para voltar ao FMI (parece que estavam “paquerando”) e deixou as próprias dividas nas costas da Rússia.

Não entro em considerações pessoais sobre a arrogância dos EUA, que mandam seja na OTAN que no FMI: - bombardearam Belgrado, capital da Servia, por 2 meses e sem autorização da ONU; - a segunda invasão do IRAQ, foi uma falsidade construída pela CIA aos danos do IRAQ sobre a existência de armas químicas e de distração em massa; - a invasão do Afeganistão, na total ilegalidade internacional.

O que escrevi é realidade baseadas em fatos; o que vou agora escrever são considerações pessoais que, democraticamente, acho eu poder expressar.

A guerra em ato, onde não está declarado o que Putin quer, para mim é simplesmente um conflito por dinheiro e por comércio, onde a Ucrânia tornou, da noite pelo dia, um mercado importante na economia presente e futura, seja pelo FMI como pelo BRIC. O problema é a continuação do conflito que continua gerar somente destruição e divida, os quais serão pagos por todos nós, independentemente de quem “vence”, pois todos perdem.

A solução? Induzir a China em tomar posição sobre a Ucrânia e não sobre a Rússia; pois a Ucrânia não faz parte do BRIC e, pelo contrário, a Rússia sim!

TANTO PER CHIARIRE

Esistono momenti nei quali non riesco a comprendere il perché di quello che sta succedendo, forse perché sta al di fuori dei miei principi/valori. Devo staccare la spina, prendermi una pausa di riflessione per poi analizzare nuovamente e da piú angolature, gli accadimenti.

É quello che ho fatto nelle ultime settimane riunendo, come in un puzle, il passato e il presente:

Chi: sono imparziali i giornalisti e i politici che ci raccontano quello che succede?

Dove: qual’é la localizzazione geopolitica e culturale degli eventi?

Come: quali sono gli strumenti che vengono utilizzati?

Quando: quali sono i momenti antecedenti al presente?

Perché: quali sono i motivi che generarono l’attualitá?

In primo luogo voglio sottolineare che non sono né giornalista né politico, cioé non traggo alcun vantaggio con l’esporre le mie considerazioni: sono laureato con specializzazione in Politica Economica presso la Facoltá di Scienze Politiche dell’Universitá di Padova e il mio relatore di tesi fu il senatore Marco Toniolli, pace all’anima sua.

Solo due aneddoti che, assieme ad altri, mi hanno formato nel considerare il presente:

1º - All’esame di Economia de Lavoro, l’attuale ministro Renato Brunetta, dopo avermi chiesto se avevo studiato i due libri previsti e se avevo seguito attentamente le sue lezioni, aprí il quotidiano di economia e finanza, Sole 24 Ore, e leggendo il titolo di un articolo, mi chiese: “parlami della Scala Mobile”. L’interrogazione fu solo questa e foi approvato con un 27/30.

2º – All’esame di Sociologia l’esaminatore fu il prof. Toni Negri, considerato l’ideatore delle Brigate Rosse. Sedutomi gli dissi: “Io sono stanco dopo oltre 2 ore di attesa, ma penso che Lei é piú stanco di me”. Guardandomi e confermando la cosa, subito mi chiese: “Sabato scorso c’é stata la partita di calcio Inghilterra – Italia. Cosa ne pensi?”. Terminata la mia dissertazione, lui mi dispensó dandomi un voto 29/30.

Circa 60 anni fa mia nonna materna Elvira, soprannominata Amabile, mi diceva: “Armando, ricordati sempre di usare le cose che sono state create a nostro vantaggio, ma ricordati anche di rispettare (amare) le persone”. Purtroppo, negli ultimi 30 anni, la situazione si é capovolta e gli uomini hanno iniziato ad amare le cose, come a usare le persone. Si é iniziato a lapidare il nome di DIO togliendogli la D e cosí parlando sempre IO; dove solo IO ho ragione e tutti gli altri hanno torto! Chiamasi POLARIZZAZIONE, ossia l’inizio della fine della DEMOCRAZIA!

Tutto é iniziato in concomitanza al crollo delle “ideologie”. Fino ad allora i partiti, non sto parlando di aree geografiche limitate, bensí in quello che viene denominato Occidente (Nord e Sud America, Europa e Oceania), avevano il ruolo di ‘cercare il ben star comune’ attraverso dottrine politiche e non per ideologie: non dobbiamo confondere il Liberismo con il Capitalismo, come il Socialismo con il Comunismo; i primi sono dottrine politiche applicate alla realtá, mentre le seconde sono ideologie astratte destinate a crollare. Cambiare in continuazione, perché basate su idee elaborate per persone e pertanto aleatorie e slegate dal tempo, dalla realtá e dalla cultura. Con l’inizio del finanziamento dei partiti, questi hanno cominciato a dover restituire i finanziamenti ricevuti favorendo questo e quello e, cosí trasformandosi in corporazioni con la finalitá di perseguire il bene individuale e non piú quello collettivo. In questo modo si sono creati 2 poli politici e una pluralitá di “partituccoli” orientati dall’interesse di conglomerazioni di voti. Individuata l’origine, in caso di vittoria la si beneficiava in cambio dei voti raccolti. Quindi, da una parte, venivano finanziati da entitá economicamente robuste e, dall’altra parte, si promettevano benefici e diritti a determinati gruppi di persone.

Qui é nata la Globalizzazione, con l’interesse di aumentare lo sviluppo economico, e la lotta contra la Discriminazione, con l’intendo di beneficiare gruppi di persone di differenti appartenenze.

La Globalizzazione ha portato ad una massificazione culturale di varie aree geografiche, con la conseguente mancanza di potersi identificare favorendo il ripudio delle fonti di origine.

La Discriminazione: se il concetto in se é giusto, la sua applicazione é ben lontana dalla realtá in quanto basata su elementi non conseguenziali: mi spiego meglio. Se una persona ha una determinata origine e non ha scelto, é giusto che non venga discriminata perché non ha avuto opzioni. Se invece una persona effettua delle scelte, é logico che questo generi conseguenze. Faccio un esempio personale. Nel 2002 mi sono trasferito in Brasile e qui ho iniziato una nuova vita: molto appartata e senza amicizie, cosa totalmente differente dalla mia vita italiana. Non é stata una mia scelta, ma sono stato e continuo essere discriminato, non per essere italiano, ma per il mio costume e per la mia culturale che, a quanto pare, non sono gradite in Brasile. Quando ho scelto di trasferirmi, sapevo che questo poteva accadere.

Quindi le scelte comportano conseguenze tra le quali anche le discriminazioni, che devono essere considerate a priori e accettate come aggregato alle opzioni effettuate.

Sono entrato nell’aspetto culturale e, pertanto, andiamo avanti con questo concetto.

La cultura nasce da aspetti geografici, climatici e storici che determinano riflessi artistici, gastronomici e umoristici. Solo due esempi.

Per friggere alimenti in Norvegia si usa il grasso di renna, mentre nel nord del Brasile si usa il grasso di maiale… questo semplicemente perché in Norvegia non ci sono maiali, mentre nel nord del Brasile non esistono renne.

Sia in Europa come nel nord del Brasile esiste la coltivazione della vigna, ma se in Europa l’uva viene usata soprattutto per produrre il vino, nel nord del Brasile viene usata soprattutto per produrre il succo di uva… questioni organiche e climatiche, ossia la composizione organica del terreno é differente e se in Europa piove nella fioritura, nel nord del Brasile nella fioritura la pioggia é quasi inesistente.

In sostanza la cultura impedisce la proliferazione della Globalizzazione in quanto la prima é intrinseca (sempre é esistita e sempre esisterá), mentre la seconda é indotta (oggi ci puó essere e domani non esistere piú). Pertanto le diaspore (vedi quella ebraica) per essere completate hanno bisogno di secoli; non possono essere imposte nemmeno considerando i vantaggi che produrrebbero (vedi globalizzazione), ma unicamente per il trascorrere del tempo nell’integrarsi (vedi discriminazione).

Vengo ad affrontare l’ultima domanda: Perché?

In primo luogo non voglio giudicare nessuno, ma evidenziare cose realmente accadute.

Nel 2006 Brasile, Russia, India e Cina (nazioni dirette da governi di estrazione comunista) all’epoca ad economia in via di sviluppo, diedero vita al BRIC, Fondo per lo sviluppo e nato quale alternativa al Banco Mondiale e al FMI.

L’Ucraina, da poco nata e priva di forze economiche che la sostenessero, si era rivolta al FMI per creare i presupposti di una crescita equilibrata, cosa che non accadde (non voglio entrare se per colpa dell’Ucraina o del FMI). Con la crisi mondiale del 2008 l’Ucraina scelse di cambiare Fondo per lo sviluppo; tale opzione fu appoggiata dalla Russia la quale, sembra, abbia avvallato i finaziamenti erogati dal BRIC all’Ucraina. Cambiato governo, l’Ucraina lasció il BRIC per tornare al FMI (sembra che si stessero facendo l’occhiolino) e lasciando i propri debiti sulle spalle della Russia.

Lascio da parte la considerazione personale circa l’arroganza degli USA, che comanda sia la NATO che il FMI: - ha bombardato Belgrado per 2 mesi, con decisione autonoma e senza autorizzazione dell’ONU; - la seconda invasione dell’IRAQ, fu un falso costruito dalla CIA ai danni dell’IRAQ circa l’esistenza di armi chimiche e di distruzione di massa; - l’invasione dell’Afghanistan, una totale illegalitá internazionale.

Quello che ho scritto é realtá dei fatti, quello successivo sono considerazioni personali che, democraticamente, penso di poter esprimerre.

La guerra in atto, con la mancanza di cosa Putin vuole, per me é semplicemente un conflitto per denaro e per commercio, dove l’Ucraina é diventata, da un giorno all’altro, un mercato importante per l’economia presente e futura, sia per il FMI che per il BRIC. Il problema é il proseguo del conflitto che continua a generare solo distruzioni e debiti, che saranno pagati da noi tutti, indipendentemente da chi “vince”, perché tutti perdono.

La soluzione? Indurre la Cina a prendere posizione sull’Ucraina e non sulla Russia perché l’Ucraina no fa parte del BRIC, mentre la Russia ne fa parte.